Jan 8, 2019
Francisco Mendes da Silva é advogado, dirigente do CDS-PP e participa no programa Sem Moderação.
O convidado define-se politicamente como Conservador e um ‘centrista’, como explica no início. O primeiro termo - conservador - pode induzir em erro, se interpretado à luz da nossa História. É que o conservadorismo que o Francisco perfilha é essencialmente de inspiração britânica, na linha Edmund Burke, político e filósofo da segunda metade do século XVIII cuja escola de filosofia política defende que as constituições dos países não devem ser o produto da razão abstracta (o que o levou a opor-se à Revolução Francesa) mas sim de uma lenta evolução histórica (como é o caso da constituição inglesa). Foi uma conversa longa e ultra-interessante, em que tentei não só compreender melhor esta ideologia, como também confrontar o convidado com as limitações inerentes a uma filosofia que se propõe “conservar”. Falámos, ainda, da relação entre o conservadorismo e outras filosofias políticas à Direita, que por vezes chegam a parecer defender valores e objectivos antagónicos.
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Créditos da fotografia: Isabel Zuzarte
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Bio: Advogado e dirigente nacional do CDS-PP. Licenciou-se em Direito em 2003, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo desde então exercido advocacia na área do Direito Fiscal. Colabora com a Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados - Sociedade de Advogados, RL. Foi membro da Assembleia Municipal de Viseu entre 2005 e 2009 e é desde 2007 membro da Comissão Política Nacional do CDS-PP.